Reportagem

Autárquicas. O debate dos candidatos à Câmara do Porto ao minuto

Os 12 candidatos à Câmara do Porto estiveram esta terça-feira em debate na RTP1 e RTP3. A habitação, os transportes e a segurança na cidade foram os principais temas em discussão.

Mariana Ribeiro Soares, Graça Andrade Ramos, Paulo Alexandre Amaral - RTP /

Foto: José Pinto Dias - RTP

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Crise na habitação marca debate dos candidatos à Câmara do Porto

Foto: José Pinto Dias - RTP

Manuel Pizarro, candidato socialista, prometeu construir de mais casas a renda moderada, já Pedro Duarte, da coligação PSD/CDS/IL, quer colocar casas devolutas ao serviço dos portuenses.
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Guilherme Alexandre Jorge (Volt) lembra a violência doméstica e a violência na noite

O candidato do Volt considera que a violência doméstica e a violência sexual contra menores é a maior insegurança no Porto, porque se trata daquela insegurança “que vive connosco na mesma casa”.

Aponta aqui a necessidade de proporcionar às vítimas todas as condições para poderem denunciar estes crimes.

Em relação à noite, defende uma sensibilização para o respeito e proteção das pessoas do género feminino, por exemplo.
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Frederico Duarte Carvalho (ADN) diz que o que há são "picos de insegurança"

Frederico Duarte Carvalho, do ADN, diz que "os polícias neste momento são pobres" e fala da crianção de uma escola de polícias no norte, para não terem de ir estudar para Lisboa.

"O grande problema de Portugal é esta imensa pobreza", afirma. "O Porto sempre foi uma cidade burguesa, de empreendedorismo", e "se há uma sensação de insegurança, isso é criado por jornalistas", acrescenta aquele que tem lembrado ser ele mesmo jornalista.

O que é preciso resolver são os "picos" de criminalidade que têm sido identificados pelas próprias forças de segurança, defende, apelando a que haja "pessoas com coragem" para implementar soluções.



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Maria Costa aponta polícias sinaleiros como uma solução para reduzir criminalidade

A candidata do PTP defende que os polícias sinaleiros a substituir os semáforos é também uma medida de combate à criminalidade.

“Os polícias poderão estar mais presentes na rua e verificar situações pontuais que possam ocorrer no âmbito da criminalidade”, explicou.
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"Descentralização e municipalização" são a resposta diz Luís Tinoco Azevedo

O candidatro do PLS diz que a polícia municpal tem melhores meios do que os da PSP. "O município cuida melhor da coisa pública do que o Estado central", sustenta.

O partido quer por isso a transferência de competências também nesta área "como se está fazer na saúde e na educação".

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Livre propõe mais aulas de cidadania para combater crimes de ódio e violência de género

Para combater a criminalidade no Porto, Hélder Sousa, do Livre, quer aulas de português para cidadãos estrangeiros e mais aulas de cidadania para combater crimes de ódio e violência de género e também a delinquência juvenil.
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Nuno Cardoso quer transformar zona industrial numa zona empresarial e residencial no parque de Ramalde

Nuno Cardoso diz que o “grande projeto para a cidade é o da zona económica especial parque de Ramalde” e quer “transformar a zona industrial numa zona empresarial e residencial no parque de Ramalde”.
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Sérgio Aires (BE) diz que "as pessoas estão assustadas, mas não é a realidade"

Sérgio Aires, do Bloco de Esquerda diz que a "perceção de insegurança é maior com os discursos que acabamos de ouvir".

"As pessoas estão assustadas, mas não é a realidade", sustenta.

"O que está aqui plasmado é um ódio aos pobres absolutamente inaceitável. São os sem-abrigo, são os toxicodependentes, são os imigrantes, que são responsáveis pela insegurança, é este o discurso", acusa.

"A insegurança dodestas pessoas é enorme", lembra, considerando que falar em insegurança "é um insulto enorme à Polícia de Segurança Pública".

"A insegurança dos portuenses é verdadeiramente a da habitação, a da saúde, a do acesso aos serviços públicos, dos salários precários", defende ainda.





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"Precisamos de policias na rua, de patrulhamento", afirma Miguel Corte Real (Chega)

A toxicodependência, o turismo e a imigração são três fatores para o aumento da insegurança no Porto, afirma o candidatro do Chega. 

"Há zonas da cidade onde há necessidade dos moradores se juntarem para contratarem seguranças privados", alerta Miguel Corte Real. "Há aqui uma grande falha do Estado".

Já o tursmo "barato, trazido pelas lowcost", traz quem passa um dia na cidade 2 causa também distúrbios", afirma. Quanto à toxicodependência, "temos de resolver o problema da vida das pessoas que vivem com os problemas que a toxicodepen^dencia gere".

"Precisamos de policias na rua, de patrulhamento", afirma.





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CDU defende policiamento de proximidade

Para Diana Ferreira, da CDU, é necessário dar apoio às pessoas que estão em situação de toxicodependência, numa estratégia integrada de combate ao tráfico.

Considera que a criação de superesquadras e desaparecimento de polícia de proximidade contribuem para o sentimento de insegurança na cidade.

Diana Ferreira sublinha a importância de garantir condições de trabalho e valorizar os profissionais de segurança, sublinhando que é necessário mais policiamento de proximidade mas também "ruas limpas e iluminadas”.
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Filipe Araújo deixa críticas a Manuel Pizarro e Pedro Duarte

O candidato independente sublinha a necessidade de aumentar os fiscais na polícia municipal e criar um corpo de guardas noturnos.

A última intervenção fica também marcadas pelas críticas aos ex-ministros que se candidatam à Câmara do Porto, considerando que os Governos têm falhado ao longo dos últimos anos a nível de segurança. Têm sido "ineficientes e ineficazes", vincou.

Por fim, ao nível da ajuda aos toxicodependentes, critica os atrasos do Ministério da Saúde pelo atraso para a primeira consulta.
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Manuel Pizarro (PS) e as vantagens do policiamento de proximidade

Sobre a questão de segurança, Pizarro lembra os agentes municipais e da PSP para apontar uma maior cooperação entre estas forças, “numa mudança tranquila”, que consiga maior policiamento de proximidade e visibilidade que “dará maior tranquilidade às pessoas e vai dissuadir o crime”.

Esta solução deverá ser apoiada com maior videovigilância, refere o candidato socialista, assinalando a necessidade de um programa social robusto para enfrentar aquele que refere como o maior problema de segurança do Porto (trafico e consumo de droga).
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Pedro Duarte (PSD/CDS/IL) critica inércia face à “falta de segurança”

O candidato Pedro Duarte acredita que “há uma situação que se tem vindo a degradar do ponto de vista da segurança”.

Diz, nesse sentido, que há uma atitude que tem de mudar em relação a este tema da segurança, “uma inércia generalizada que tem de ser alterada” em relação a “consumo de droga na via pública” e outra atitude para com os sem-abrigo.
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Luís Tinoco Azevedo (PLS) e a cidade dos 15 minutos

O candidato lamenta o não investimento da câmara nos STCP e assinala a não construção da rede de ciclovias.

Lembrando o conceito da cidade dos 15 minutos, em que nesse espaço de tempo as pessoas têm as suas necessidades atendidas, Luís Tinoco Azevedo assinala que não estamos longe dessa realidade, mas “longe de ter vontade de o fazer”.
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Maria Costa (PTP) quer polícias sinaleiros de volta

A candidata apontou a eliminação dos sinais de trânsito e o regresso dos sinaleiros como uma solução possível para regular.

“Queria também criar os transportes da STCP gratuitos na cidade do Porto e criar mais linhas regulares” que sirvam as necessidades das pessoas, o que, acresdita, fará fluir melhor o trânsito da cidade.
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Frederico Duarte Carvalho (ADN) exige voz comum no que chama de Grande Porto

“Eu só espero não ser assassinado como Sá Carneiro foi assinado”, afirmou o candidato do ADN antes de referir notícias relacionadas com a nova escolha para gestor do Metro do Porto.

Frederico Duarte Carvalho ironizava assim com o que diz ser a escassa experiência deste novo gestor para o Metro.

Ainda sobre a mobilidade na cidade, critica o facto de não haver uma voz comum no Grande Porto.
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Soluções do Volt para a mobilidade passam por mais faixas para autocarros e bicicletas elétricas

Guilherme Jorge, do Volt, apresenta três prioridades para a mobilidade. O candidato quer reduzir crimes rodoviários, criar mais faixas para autocarros e distribuir mais bicicletas elétricas.
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Livre quer reduzir faixas de rodagem e lugares de estacionamento

Hélder Sousa defende a redução de faixas de rodagem e lugares de estacionamento, considerando que essa é “a única forma de criarmos 200 quilómetros de corredores para autocarros”.
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Nuno Cardoso considera "absurdo" haver duas empresas rodoviárias na área metropolitana do Porto

Nuno Cardoso defende que a STCP tem “condições para absorver” a UNIR, considerando “absurdo termos duas empresas rodoviárias na área metropolitana do Porto”.
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CDU quer reforçar o transporte público

Diana Ferreira quer reforçar o transporte público. Para isso quer “melhorar as condições de qualidade e de conforto do transporte público”, bem como criar uma rede articulada municipal e metropolitana.

A candidata propõe também eliminar todas as portagens do distrito do Porto.
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Chega propõe transferir mercado abastecedor para Gondomar

Miguel Corte-Real propõe transferir mercado abastecedor para Gondomar como uma das soluções para a mobilidade.

O candidato do Chega pede também que os transportes “comecem a funcionar melhor”, afirmando que a solução da gratuitidade dos transportes “é uma medida socialista mas que não resolve o verdadeiro problema”.
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Sérgio Aires quer regulamentação mais forte para TVDE

Sérgio Aires, do BE, diz que os acidentes e atropelamentos “são muito alarmantes na cidade do Porto” e pede que sejam tidos “em consideração na área da mobilidade”.

O candidato pede também regulamentação mais forte para os TVDE.
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Filipe Araújo diz que "a justiça social não é dar tudo a todos"

PSD e PS "estão sem norte", afirma o candidato independente, lembrando que cabe ao governo central implementar as soluações para a VCI. "Foram implementadas" zero soluções apontadas, afirma.

Fernando Pizarro e Pedro Duarte "particiaparam em diversos governos que nada fizeram", acusa.

"Os portuenses estão fartos" afirma.

Pedro Duarte defende-se, dizendo que "a solução" para a VCI, "foi encontrada" com o responsável executivo pelos transportes da AD. "Veio nos jornais".




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Pedro Duarte propõe aumento da taxa turística

O candidato do PSD/CDS/IL, sublinha que "há 13 por cento da população do Porto que habita na cidade". 

Pedro Duarte propõe aumentar a taxa turística para alcançar a meta de gratuidade dos transportes públicos, assim como estacionamento pago por parte de não residentes no Porto para incentivar o seu uso.

O problema da VCI é resolvido criando novas condições de circulação para os pesados.
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Mobilidade. Manuel Pizarro aposta na melhoria e gratuitidade dos transportes públicos

Manuel Pizarro diz que "o problema da mobilidade também se resolve resolvendo o problema da habitação".

"O que é preciso é melhorar o transporte público", antes de chegar aos problemas da VCI e de outras artérias portuenses. Promete apostar na "gratuitidade até aos 24 anos" e "alargar a gratuitidade acima dos 65 anos" mas não para todos devido ao esforço financeiro.

Quer melhorar o conforto e informar em tempo real as chegadas dos autocarros.

Acha ainda "um disparate portajar" a VCI.

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Maria Costa (PTP) quer ver terrenos camarários aproveitados

Lembra os terrenos que pertencem à autarquia e que poderá assim “construir casas para renda acessível nesses terrenos”.

Maria costa lembra a possibilidade de “criar uma empresa autárquica para poder financiar esses imóveis”.

Sobre as casas devolutas pertencentes a privados, a deputada do PTP alerta contra as tentações de expropriação.
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Luís Tinoco Azevedo (PLS) quer boa rede de transportes públicos

O candidato do PLS sublinha a necessidade de aumentar a oferta na habitação e afinar uma taxa de contenção relativamente à procura dos turistas.

Luís Tinoco Azevedo aponta ainda a necessidade de uma boa rede de transportes públicos, que ajudarão quem trabalha no Porto mas não terá obrigatoriamente de viver na cidade.
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Guilherme Alexandre Jorge (Volt) lembra os sem-abrigo

O candidato do Volt sublinha que com o partido haverá pelo menos uma voz que se fará ouvir na questão dos problemas dos jovens para encontrarem casa, “quanto mais não seja porque vive, e os seus amigos, esses problemas”.

“Portanto, a voz do Volt e o vosso voto no Volt fazem a diferença” e “a nossa aposta é na habitação pública e cooperativa com utilização dos terrenos municipais para resolver os problemas dos sem-abrigo”.

Guilherme Alexandre Teixeira sublinhou o apelo a “uma solução para tirar essas pessoas da miséria”.
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Frederico Duarte Carvalho (ADN) relaciona problemas na habitação com imigração

Ainda em relação ao problema da habitação, o candidato do ADN relacionou o aumento das rendas com a entrada no mercado do arrendamento de imigrantes que aceitam partilhar casa com muitas outras pessoas, o que leva a uma inflação automática das rendas.

Frederico Duarte Carvalho defende, nesse sentido, “uma maior fiscalização” que “impeça que as casas possam ser utilizadas para a imigração ilegal ou tráfico humano”.

Para solucionar o problema, propõe coordenação com o Governo, “é com Pinto Luz que temos de falar”, apoio a cooperativas e investimento municipal com parceiros privados, recuperação de património abandonado, rendas acessíveis e, por fim, a fiscalização”.
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Nuno Cardoso (NC/PPM) defende regresso das cooperativas de habitação

O antigo presidente da câmara da Invicta lembrou, a propósito da questão da habitação, que foi o último autarca a construir casas na cidade do Porto.

“As últimas mil casas públicas que se fizeram no Porto, em 2000/2001 (..) foi tudo minha iniciativa”.

Considerando que “o problema da habitação é muito sério”, Nuno Cardoso diz que “é preciso mobilizar a sociedade toda e a grande aposta é no cooperativismo (…) O país precisa de lançar as cooperativas de habitação”.

Trata-se de uma fórmula que considera mais eficaz do que as parcerias público-privadas.
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Livre quer atingir meta de 30% de habitação pública e cooperativa

“Fazemos isso com parcerias público-públicas e parcerias público-cooperativas”, explicou Hélder Sousa.

“Queremos bairros saudáveis e combater a pobreza energética”, acrescentou.
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Pessoas em situação de sem-abrigo são "emergência crucial" para o BE

Sérgio Aires, do BE, quer aumentar o parque público para 15% dos fogos até 2030 e chegar até 20 mil habitações.

Na opinião do candidato, esta meta é “exequível”.

No entanto, o candidato destaca que as pessoas em situação de sem-abrigo são “a emergência crucial em termos de habitação”.
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Miguel Corte-Real diz estar focado em "soluções imediatas" para a habitação

“Precisamos de soluções concretas para a habitação”, disse Miguel Corte-Real, afirmando que nos últimos anos “houve muito pouca ação”.

“Não é agora por milagre que se vai resolver tudo. Preferimos estar concentrados em soluções imediatas”, acrescentou.
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Filipe Araújo acusa PS de "despesismo"

Filipe Araújo acusa o PS e Manuel Pizarro de apresentarem um conjunto de propostas que são “um despesismo”.

“Ninguém acredita que em quatro anos vai construir cinco mil casas”, disse.

O candidato independente quer criar uma task-force para a habitação.
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CDU quer habitações públicas para as 3000 famílias em situação de emergência

Diana Ferreira quer alojar as 3000 famílias em situação de emergência habitacional em habitações pública, mobilizando dinheiros do estado central e de fundos comunitários.
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Manuel Pizarro acusa Governo de "viver fora da realidade"

O candidato do PS critica o programa do Governo para a habitação, acusando o executivo de viver “fora da realidade”.

“Chamar de custo moderado a uma renda de 2300 euros é de quem vive fora a realidade”, disse.

Manuel Pizarro apresenta uma “alternativa inovadora e inspiradora” que consiste na meta de construir 5000 casas em quatro anos.
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Pedro Duarte considera medidas do Governo para a habitação "muito úteis"

O candidato do PSD/CDS/IL considera que as medidas do Governo para a habitação “podem ser muito úteis para o Porto”.

“Não serão suficientes mas serão uma boa ajuda”, disse.
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Maria Costa crê que o Partido Trabalhista Português "vai fazer a diferença"

"O PTP vai fazer a diferença para a cidade" e afirma que quer ser conhecida pela sua dedicação ao Porto. "Sou de alma e coração do Porto".
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Partido Liberal Social quer trazer "ideias novas"

O candidato do PLS, Luís Tinoco, lembra a elevada abstenção nas eleições autárquicas e diz que quer debater "ideias novas" e "uma cidade para as pessoas".
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"O trabalho das sondagens foi feito há duas semanas" lembra Frederico Duarte Carvalho

O candidato do ADN - Alternativa Democrática Nacional, diz que os resultados das sondagens são "mais um ponto de partida do que de chegada".

"O trabalho de campo foi há dois dias" corrige Carlos Daniel.

"Vou trazer o jornalismo para a politíca", promete o candidato do ADN.
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Para o Volt as sondagens revelam que as pessoas "não conhecem" o partido

Guilherme Alexandre Jorge, do Volt, estará na rua para os portusenses "conhecerem" o partido.
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Nuno Cardoso diz que a sua coligação "também tem sondagens"

O candidato da coligação Porto Primeiro” (coligação do Nós Cidadãos! (NC) e Partido Popular Monárquico (PPM), defende que nas sondagens que os partidos fizeram "nunca tivemos menos de 12 por cento".
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Sérgio Aires diz que o Bloco de Esquerda lamenta "cacofonia dos debates"

O candidato frisa qie a oposição tem sido feita apenas pelas forças de esquerda e diz que as sondagens são sempre "motivadoras" e promete fazer tudo para que as pessoas percebam a vantagem de votar no BE.

A"cacofonia dos debates" não tem permitido, lamenta.
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Diana Ferreira. A CDU "tem os motivos para estar confiantes"

A candidata da CDU, Diana Ferreira, reage às sondagens lembrando que o que conta é "o resulta final" e lembrando o que a coligação já fez pela cidade do Porto.

Mostra-se "confiante" de que irá manter a vereação que detém.
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Livre. "Somos a chave de um entendimento à esquerda", diz Hélder Sousa

O candidato do Livre acredita que o partido está "a crescer nas sondagens" e que irá eleger um ou dois vereadores, tornando-se a "chave de entendimentos à esquerda".
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O independente Filipe Araújo desvaloriza as sondagens

Para Filipe Araújo, "as sondagens são fotografias do momento. "O que interessa é onde vamos chegar", nada é impossível, destaca.

Vice de Rui Moreira durante os últimos 12 anos, afirma que "os portuenses conhecem bem o meu trabalho".
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Miguel Corte Real destaca a "oportunidade de debater a cidade"

"A vitória é estar a ter a oportunidade de debater a nossa cidade", afirma o terceiro candidato melhor posicionado nas sondagens, Miguel Corte Real, do Chega
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Pedro Duarte sente um "sentido de dever de estar à altura das responsabilidades"

O candidato da Coligação "O Porto somos nós" fala numa "dinâmica de vitória desta candidatura", e num "sentido de dever de estar à altura das responsabilidades"
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Manuel Pizarro. "Não embandeirei em arco com a sondagem"

Manuel Pizarro, do Partido Socialista é o primeiro candidato a apresentar as suas ideias.

"Não embandeirei em arco com esta sondagem. O que conta é cada voto", reage, à sondagem que o coloca atrás, mas muito próximo, do principal rival, Pedro Duarte, da Coligação "O Porto somos nós", que junta o Partido Social Democrata, o CDS-PP e o Partido Liberal.


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Retrato do Porto. População e rendimento a crescer, habitação é o principal problema

Foto: Pedro A. Pina - RTP

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Sondagem Católica. Pedro Duarte e Manuel Pizarro empatados na corrida à Câmara do Porto

Foto: Nuno Patrício - RTP

Segundo a sondagem, Pedro Duarte consegue 32 por cento das intenções voto. Logo a seguir surge o candidato socialista, Manuel Pizarro, com 29 por cento das intenções de voto.

A diferença é muito estreita e está dentro da margem de erro, o que impossibilita dizer neste momento quem está à frente nesta corrida.
 O Chega, por sua vez, parece ter assegurado o terceiro lugar, com dez por cento das intenções de voto.

O Livre e o candidato independente Filipe Araújo conseguem, cada um deles, seis por cento, e a CDU cinco por cento.

O antigo autarca da cidade, Nuno Cardoso, não vai além dos quatro por cento e o Bloco de Esquerda surge de seguida com três por cento, o que significa que pode perder o único vereador que elegeu há quatro anos.

O ADN, o Partido Liberal Social (PLS), o Volt e o PTP ficam aquém do um por cento das intenções de voto.

A percentagem de quem ainda tem a escolha em aberto é significativa (14 por cento), e sem distribuição destes indecisos, a intenção direta de voto revela um evidente empate técnico. Pedro Duarte e Manuel Pizarro surgem separados por apenas um ponto percentual, com vantagem para o candidato do PSD, CDS e Iniciativa Liberal, com 24 por cento das intenções de voto.
Maioria absoluta pouco provável
Os resultados desta sondagem – que foi feita a duas semanas das eleições – apontam para uma corrida renhida à Câmara do Porto. Há 13 vereadores para eleger e não há perspetivas de uma maioria absoluta.

A distribuição de intenções de voto desta sondagem levaria a que a coligação PSD/CDS/IL obtivesse entre quatro a seis mandatos, o PS entre quatro a cinco e o Chega entre um a dois. 

O Livre, o candidato independente Filipe Araújo e a CDU teriam entre zero a um mandatos cada.

Apesar de todas estas incertezas, a maioria dos inquiridos aponta o candidato do PS como provável vencedor (34 por cento). Em segundo lugar surge Pedro Duarte (26 por cento) e apenas cinco por cento acreditam que será o Chega a vencer as eleições no Porto.

A sondagem também questionou os portuenses sobre quais os principais problemas da cidade. Sem surpresas, dois terços dos entrevistados indicam que a habitação é o principal problema do Porto.

A mobilidade e segurança foram indicados por cerca de um em cada quatro entrevistados e de seguida surge a saúde e imigração. O turismo só é problema para sete por cento dos inquiridos.

Ficha Técnica

Este inquérito foi realizado pelo CESOP–Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena 1 e Público nos dias 27 e 28 de setembro de 2025. O universo alvo é composto pelos eleitores residentes e recenseados no concelho do Porto. Foram selecionadas cinco freguesias do concelho de modo a que as médias dos resultados eleitorais das eleições autárquicas de 2013, 2017 e 2021 nesse conjunto de freguesias (ponderado o número de inquéritos a realizar em cada uma) estivessem a menos de 1 ponto percentual dos resultados ao nível do concelho de cada uma das cinco listas mais votadas. Os domicílios em cada freguesia foram selecionados por caminho aleatório e foi inquirido em cada domicílio o próximo aniversariante recenseado eleitoralmente no concelho. Os inquiridos foram informados do objetivo do estudo e demonstraram vontade de participar. Foram obtidos 1163 inquéritos válidos, sendo 58% dos inquiridos mulheres. Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de acordo com a distribuição da população por sexo, escalões etários, freguesia e voto nas legislativas 2025. A taxa de resposta foi de 43%. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1163 inquiridos é de 2,8%, com um nível de confiança de 95%.


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Autárquicas no Porto. Propostas para habitação dividem candidatos

Um número recorde que pode levar à dispersão de votos e obrigar o vencedor a fazer acordos para governar a Autarquia.

A Habitação é um dos temas que marcam a campanha eleitoral a norte.
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Mariana Ribeiro Soares - RTP /

Autárquicas 2025. Porto

RTP

A RTP realiza um ciclo de debates nas capitais de distrito. O debate do Porto acontece esta terça-feira, 30 de setembro.
Candidatos à Presidência da Câmara
Pedro Duarte – Coligação "O Porto somos nós" (PSD/CDS/IL)
Quem é?

O candidato da coligação PSD/CDS/IL para a Câmara Municipal do Porto é Pedro Duarte, antigo ministro dos Assuntos Parlamentares. É natural do Porto, doutorado em Estudos de Desenvolvimento pelo ISEG, com mestrado em Economia Internacional e Estudos Europeus, Licenciatura em Direito e MBA.

Foi membro eleito do Parlamento Português entre 1999 e 2011, membro da Assembleia Parlamentar da NATO e Secretário de Estado da Juventude no XVI Governo Constitucional. Mais recentemente, foi ministro dos Assuntos Parlamentares no primeiro Governo de Luís Montenegro.

O que promete?

Na sua candidatura, Pedro Duarte elencou dez compromissos, que vão desde a saúde à habitação e colocam a cultura no centro. Como prioridades para a cidade, o candidato quer “melhorar o trânsito, reforçar a segurança e garantir habitação mais acessível”.

Na área da habitação, Pedro Duarte compromete-se a aproveitar os imóveis devolutos do Estado e da Câmara Municipal para gerar nova oferta habitacional, pública e mais acessível, com especial enfoque nos jovens e nas famílias. Pedro Duarte quer também que todos os residentes da cidade do Porto utilizem os transportes de forma gratuita e coloca também a segurança

Na área da saúde, o social-democrata quer “criar um novo serviço municipal, focado na saúde de proximidade, com base em parcerias com instituições do setor social, instituições de ensino e de investigação e hospitais”.

Outra das prioridades de Pedro Duarte é a segurança. O candidato propõe a colocação de mais 100 polícias municipais na rua e o envio de mais 100 agentes da PSP. Para além disso, Pedro Duarte promete ser “implacável com a imigração ilegal”. Para isso propõe criar equipas municipais de fiscalização e coordenar uma resposta com outras autoridades competentes, para identificar e combater redes ilegais. 
Manuel Pizarro – PS
Quem é?

O candidato socialista à Câmara do Porto é Manuel Pizarro, ex-ministro da Saúde. Nasceu em Coimbra, mas viveu no Porto desde sempre. Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, é especialista em Medicina Interna, tendo participado na criação da Unidade de Cuidados Intermédios de Medicina do Hospital de S. João, de que foi coordenador adjunto.

Foi membro da Junta de Freguesia de Ramalde entre 1998 e 2001 e entre 2002 e 2005 foi membro da Assembleia Municipal do Porto. Foi também vereador da Câmara Municipal do Porto entre 2005 e 2008.

Em 2005 foi eleito deputado à Assembleia da República. Entre 2008 e 2011 assumiu o cargo de secretário de Estado da Saúde e desempenhou a função de ministro da Saúde entre setembro de 2022 e abril de 2024. Foi ainda eurodeputado entre 2019 e 2022.

Nas eleições autárquicas de 2013 foi candidato pelo PS à presidência da Câmara Municipal do Porto, as quais perdeu, tendo sido eleito vereador. Em 2017, foi novamente candidato pelo PS à presidência da Câmara Porto nas eleições autárquicas, tendo melhorado o resultado eleitoral e o número de vereadores eleitos pelo PS.

O que promete?

Pizarro coloca a habitação, a segurança, a mobilidade e a coesão social como “prioridades absolutas”. O candidato socialista anunciou que quer disponibilizar cinco mil casas com renda moderada nos próximos quatro anos, comprometendo-se a dar início também a um verdadeiro movimento de reabilitação urbana no Porto. 

No discurso de apresentação da candidatura à liderança do executivo municipal da Invicta, o antigo ministro socialista deixou igualmente claras as suas ideias para o setor da mobilidade. Comprometeu-se a tornar gratuito o passe “Andante” para os maiores de 65 anos já em 2026 e a apostar na expansão do metro do Porto.

No que respeita à segurança, Manuel Pizarro assegurou que “haverá maior visibilidade, maior proximidade e maior presença na rua das forças de segurança”, para as quais prometeu disponibilizar “viaturas adequadas”.

O antigo ministro socialista assinalou a coesão social como “um pilar da segurança”, mostrando estar igualmente pronto e preparado para “liderar um verdadeiro programa de coesão”, oferecendo “apoio social e de saúde aos consumidores de estupefacientes”, visando “promover a sua reinserção”.
Diana Ferreira – CDU
Quem é?

Diana Ferreira é a candidata da CDU à Câmara do Porto. Licenciada em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, foi deputada da Assembleia da República entre 2014 e 2023 e foi a aposta da CDU nas últimas eleições legislativas pelo círculo do Porto.

Foi deputada à Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia pela União de Freguesias de Gulpilhares e Valadares, integrou a Comissão Regional do Porto e a Direção Nacional da Juventude Comunista Portuguesa e atualmente faz parte da Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia e a Direção da Organização Regional do Porto do PCP.

O que promete?

Na área da habitação, a CDU defende a construção de casas de renda “efetivamente acessível”, considerando que os preços das rendas atualmente praticados na cidade “não são aceitáveis”.

O partido quer também construir mais seis mil habitações públicas com ajuda do Governo e propõe travar o licenciamento de mais alojamento local.

A candidata defende “uma rede de transportes públicos devidamente articulada, coerente, de qualidade, com horários que sirvam às necessidades de deslocação” e mobilidade gratuita para pessoas em situação de fragilidade social.

Diana Ferreira quer evitar a dependência do turismo no Porto e, por isso, defende uma economia “diversificada”, não dominada pelo turismo e pelas atividades conexas.
Sérgio Aires – BE
Quem é?

O candidato dos bloquistas à Câmara do Porto é Sérgio Aires. Nasceu no Porto em fevereiro de 1969 e vive em Campanhã. Licenciou-se em Sociologia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e desde cedo dedicou-se ao combate à pobreza.

Integrou o gabinete de investigação da EAPN Portugal / Rede Europeia Anti-Pobreza, entidade na qual viria a assumir a função de coordenador nacional entre 1998 e 2006 e desde esse ano trabalha como consultor independente nas áreas do combate à pobreza e da economia social.

Entre 2017 e 2019 foi consultor do Governo Regional dos Açores para a definição de uma estratégia regional de combate à pobreza e em 2018 foi o terceiro candidato nas listas do Bloco de Esquerda às Eleições Europeias. Atualmente é vereador sem pelouro na Câmara Municipal do Porto.

O que promete?

A candidatura de Sérgio Aires à Câmara do Porto centra-se no combate à pobreza, estando vertida em seis eixos estruturantes entre habitação, cultura, educação, trabalho, mobilidade e ambiente e participação cívica.

Entre as centenas de propostas do BE para o Porto, destaca-se a criação de um Programa Municipal de Construção Pública de Habitação, que pretende aumentar o parque público de cerca de 10% para 15% do total de fogos no concelho até 2030, propondo ainda, nessa área e a reabilitação de fogos devolutos para arrendamento público a preços controlados.

Na mobilidade e ambiente, o BE aponta ao alargamento da gratuitidade dos transportes públicos, mais faixas BUS para a STCP, o metrobus 100% em canal dedicado, o estudo para a promoção do elétrico e a implementação de parques de estacionamento dissuasores nas entradas da cidade.

Na área da cultura, os bloquistas propõem a criação de uma Carta Municipal de Cultura até final de 2026, com metas, indicadores e financiamento plurianual, bem como a criação de um Passaporte Cultural Municipal.

Já para a área da educação, Sérgio Aires defende a "construção e requalificação de creches municipais e acordos com a Segurança Social", o apoio financeiro a cuidadores informais e reforço de recursos humanos, ou a criação de Gabinetes de Inclusão Escolar.
Hélder Sousa – Livre
Quem é?

O candidato pelo Livre à Câmara do Porto é Hélder Sousa. Tem 47 anos, nasceu em Santo Tirso, mas vive no Porto há 30 anos. É produtor e programador cultural e tem um mestrado em Artes Cénicas.

Membro do Livre desde 2022, do Grupo de Coordenação Local do Núcleo Territorial do Porto e da Assembleia do Livre, Hélder Sousa foi candidato às eleições legislativas de 2024 e 2025 pelo círculo eleitoral do Porto.

Atualmente é também adjunto do diretor artístico do Teatro Nacional São João, no Porto.

O que promete?

Na área da habitação, o partido propõe “um programa ambicioso”, pensado a dez anos, com o objetivo de atingir a meta de 30% de habitação pública ou público-cooperativa, através da mobilização de património municipal e do Estado Central, da criação de um Fundo Municipal de Habitação e programas de incentivo às cooperativas de habitação.

O partido quer também garantir habitação de emergência para pessoas em situação de sem-abrigo, vítimas de violência doméstica e de género e refugiados e implementar um programa “3C Municipal”, com o objetivo de “combater os níveis elevados de pobreza energética e de habitações indignas na cidade, melhorando o desempenho energético dos edifícios, reduzindo as emissões de gases com efeito de estufa e dando maior qualidade de vida àqueles que moram no Porto”.

Na educação, o Livre quer garantir creches gratuitas desde os quatro meses de idade, expandir a rede pública municipal e aumentar as parcerias com IPSS. Uma das medidas consiste também em transformar as escolas públicas da cidade em Escolas Solares, “comunidades de energia renovável e centros para a comunidade abertos a todas as pessoas, com projetos intergeracionais, atividades de apoio e de integração às comunidades de alunos imigrantes, promovendo bairros saudáveis e circuitos de cuidado mútuo”.

O programa inclui também medidas para as diferentes comunidades no Porto, nomeadamente a criação de um conselho municipal das migrações e um gabinete municipal de apoio ao imigrante.

O partido pretende também lançar um programa-piloto da semana laboral de quatro dias e combater a precariedade laboral.
Miguel Corte-Real – Chega
Quem é?

O Chega leva Miguel Corte-Real às eleições autárquicas pelo círculo do Porto. Licenciado em Gestão, é gestor de empresas e empreendedor.

Corte-Real, de 39 anos, iniciou o seu percurso político na Juventude Social-Democrata (JSD), tendo depois passado para o PSD, onde exerceu várias funções, nomeadamente como a vice-presidência da concelhia do PSD-Porto e a liderança do Núcleo Ocidental do Porto (NOP) do PSD. Integrou também o Conselho Nacional do Partido.

Miguel Côrte-Real liderou a bancada dos sociais-democratas na Assembleia Municipal do Porto até 2024, ano em que se demitiu das funções.

O que promete?

O candidato do Chega à Câmara do Porto defende que 20% da receita da taxa turística do município seja canalizada para reforçar o programa “Porto Solidário”, de modo a ajudar famílias com dificuldades em pagar a renda. O objetivo é que esse reforço permita subir o orçamento do programa para cerca de nove milhões de euros.

Sobre a crise da habitação, Miguel Corte-Real considera que a habitação pública existente na cidade do Porto é suficiente e propõe retirar habitação municipal a quem trafica droga.

Ainda neste tópico, o candidato defende que em vez de um leilão de construção de mais habitação pública, e necessário um alargamento da renda apoiada à classe média do Porto.

Na educação, o candidato do Chega propõe pagar as propinas aos estudantes residentes no Porto que estudem nas universidades da cidade e atribuir bolsa de mérito aos estudantes residentes que estudem fora do Porto e tenham um bom aproveitamento escolar.

No capítulo da Cultura, o gestor defende a canalização dos dez milhões de euros “gastos anualmente nos 72 funcionários da empresa Ágora” para o setor.
Nuno Cardoso – Nós Cidadãos! e Partido Popular Monárquico (NC/PPM)
Quem é?

Nuno Cardoso, antigo presidente da Câmara do Porto, vai recandidatar-se ao cargo como cabeça de lista da candidatura “Porto Primeiro” (coligação do Nós Cidadãos! (NC) e Partido Popular Monárquico (PPM).

Natural de Peso da Régua, é licenciado em Engenharia Civil (Opção de Planeamento Regional e Urbano) pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

Em 1990, assumiu as funções de Assessor do presidente da Câmara Municipal do Porto e ficou responsável pelo desenvolvimento de uma estratégia de transportes da cidade e de um esquema de circulação rodoviária.

Em 1998 foi designado vice-presidente da Câmara com o pelouro do urbanismo e em outubro de 1999 assumiu funções enquanto presidente da Câmara Municipal do Porto, em substituição do socialista Fernando Gomes, que na altura foi convidado a integrar o Governo de António Guterres.

Foi condenado a três anos de prisão, com pena suspensa, devido a um crime de prevaricação. Em 2013 voltou a concorrer às eleições como independente, mas perdeu para o atual autarca, Rui Moreira.

O que promete?

O antigo presidente da Câmara do Porto destaca três compromissos prioritários na sua candidatura: habitação acessível, apoio ao primeiro emprego e segurança na cidade.

Na área da habitação, Nuno Cardoso considera que a cidade do Porto “tornou-se inabitável” para quem lá nasceu e trabalha. Para tentar combater esse problema, o candidato propõe recuperar as cerca de 20 mil casas devolutas que continuam fora do mercado e colocá-las no mercado a preços justos e acessíveis.

Nuno Cardoso defende também a requalificação de edifícios em ruínas, o apoio a cooperativas habitacionais e o combate à especulação imobiliária, regulando e controlando as transações “que distorcem o mercado”.

Na área da educação, o candidato propõe medidas como a eliminação do controlo de presença biométrico, encerrando o que é considerado uma “prisão digital” e reforçando a confiança na autonomia das escolas; a valorização dos assistentes técnicos e assistentes operacionais; a valorização do desporto nas escolas; a criação de creches públicas e a renovação e modernização de edifícios escolares.

Na área da mobilidade, Nuno Cardoso quer que os autocarros da STCP tenham uma frequência de cinco minutos em todas as linhas durante todo o dia. O candidato tece duras críticas ao MetroBus e propõe um debate público e alternativas como o “MetroBike”.

No capítulo da segurança, o candidato defende que não se trata apenas de policiamento, “mas de políticas públicas que cuidem das pessoas e devolvam a tranquilidade à cidade”. Nuno Cardoso quer melhorar a segurança no meio urbano, quer em termos da presença policial quer em termos de sensação de segurança, e construir uma nova sede para a polícia municipal.
Filipe Araújo – Independente
Quem é?

O atual vice-presidente da Câmara Municipal do Porto é candidato independente à presidência da autarquia nas eleições autárquicas.

Licenciado em Engenharia Eletrotécnica pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, foi deputado da Assembleia Municipal do Porto entre 2005 e 2009 e vereador do Pelouro da Inovação e Ambiente, na Câmara Municipal do Porto, de 2013 a 2021.

Atualmente é vice-presidente e vereador do pelouro do Ambiente e Transição Climática, e do pelouro da Inovação e Transição Digital, na Câmara Municipal do Porto.

O que promete?

A nível da habitação, o movimento “Fazer à Porto” promete aumentar o parque público de habitação para renda acessível, com meta inicial de cerca de 1.400 casas já preparadas, com possibilidade de subir para 2.000 unidades.

O candidato independente propõe ainda diversificar as tipologias, nomeadamente incentivar a habitação partilhada entre idosos e jovens, e estimular o setor cooperativo.

Filipe Araújo promete também um agravamento fiscal dos imóveis devolutos e um IMI mais baixo para as famílias com habitação própria permanente.

Na área da mobilidade, o candidato quer transformar a via de circulação rápida em avenida urbana integrada, com menos tráfego pesado, mais espaços verdes e uso mais humano do território, e reforçar o transporte público com zero emissões.

Uma das prioridades do candidato é aumentar os espaços verdes na cidade. Nesse âmbito, o candidato compromete-se a reabilitar o Silo Auto e a transformar o seu último piso numa “praça aberta à cidade” através da instalação de empresas, “espaços abertos e salas de convívio”.

Na área da saúde, o atual vice-presidente da autarquia prometeu a criação de um plano estratégico, o lançamento do Gabinete Local de Saúde Pública e ainda a implementação da Rede Municipal de Cuidadores.

No capítulo da segurança, o candidato pretende aumentar o contingente de agentes da Polícia Municipal de cerca de 200 para 400 e formar mais agentes da PSP. O atual vice-presidente exige também um combate “forte, musculado e eficaz” ao tráfico de droga e um patrulhamento mais presente nas ruas por parte da PSP.
Guilherme Chaves – VoltQuem é?

O estudante Guilherme Alexandre Jorge, de 23 anos, é o candidato do Volt à Câmara Municipal do Porto. É finalista da Licenciatura em Direito pela Universidade do Porto e trabalha como jovem jornalista para a Eurodesk e embaixador das iniciativas de Cidadania Europeia para a Comissão Europeia.

No Porto, o candidato foi vice-presidente da Sociedade de Debates da Universidade (SdDUP), coordenador do Jornal Tribuna e consultor da ShARE-UP sendo, atualmente, membro do núcleo local dos Global Shapers, uma iniciativa do Fórum Económico Mundial.

Após cinco anos na Iniciativa Liberal, Guilherme Alexandre Jorge juntou-se ao Volt em março de 2024.

O que promete?

Na habitação, o partido quer tomar como prioridade a construção de novas habitações sociais, “fazendo-o de um modo mais regular e permanente, e com recurso a financiamento através do Banco Português de Fomento, fundos europeus e empréstimos do município”.

O Volt defende arrendamento acessível “deverá ser realmente acessível a quem trabalha, e não apenas uma versão descontada dos atuais preços exorbitantes oferecidos pelo mercado” e “regular, taxar e limitar ativamente o Alojamento Local, especialmente nas freguesias onde já existe mais pressão habitacional”.

Na mobilidade, o partido quer garantir que o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável “se concretiza de forma ambiciosa e conforme os padrões dos melhores exemplos de cidades europeias”.

O Volt quer “encomendar novos veículos para a rede de transportes públicos, acompanhada da criação de mais linhas e um aumento significativo da frequência das existentes” e criar uma rede de bicicletas elétricas públicas, inspirada no exemplo de Leiria ou Hamburgo.

Entre as prioridades do partido está também a reabilitação de edifícios devolutos municipais para alojamento digno de pessoas em situação de sem-abrigo e a criação de um Plano Municipal para a Igualdade de Género e Interseccionalidade.

No combate à pobreza, o partido defende a reabilitação de edifícios devolutos municipais para alojamento digno de pessoas em situação de sem-abrigo e o “reforço da cooperação entre instituições públicas, privadas e da sociedade civil para dar respostas céleres e eficazes a situações de vulnerabilidade”.
Frederico Duarte Carvalho – ADN
Quem é?

O Alternativa Democrática Nacional (ADN) leva o jornalista Frederico Duarte Carvalho às eleições autárquicas pela Câmara do Porto.

Natural da cidade do Porto, Frederico Carvalho, 52 anos, iniciou a carreira no jornal “O Primeiro de Janeiro” e trabalhar agora em regime freelance.

Construiu um percurso ligado à investigação jornalística e à análise crítica da política nacional e é autor de várias obras, entre elas “Camarate — Sá Carneiro e as Armas para o Irão” e “O Governo Bilderberg”.

O que promete?

Na área da habitação, o candidato quer implementar um sistema de pontuação para habitação social que favoreça famílias portuguesas residentes no Porto há pelo menos cinco anos, com ênfase em jovens casais; realizar auditorias trimestrais às habitações sociais para evitar “privilégios a estrangeiros”; criar uma bolsa de imóveis privados com rendas 25% abaixo do mercado, com isenção de IRS para proprietários aderentes; reabilitar edifícios devolutos e construir habitação a custos controlados; construir cooperativas habitacionais e fazer uma fiscalização rigorosa do uso da habitação social, com auditorias, penalizações e linha de denúncia para falsos atestados.

No que diz respeito à segurança, o ADN propõe o reforço em 20% do efetivo da PSP e Polícia Municipal nas zonas com maior criminalidade e criar uma task-force municipal com PSP, e Polícia Municipal para coordenar estratégias, reduzindo redundâncias e otimizando recursos.

O candidato pede também mais videovigilância em terminais de transporte e zonas de risco, a implementação do programa “Polícia na Comunidade” para maior proximidade com cidadãos e cursos gratuitos de autodefesa e uso de armas não letais.

O ADN apresenta também como objetivo “fortalecer a família natural como pilar da comunidade, incentivando a natalidade como alternativa à imigração massiva”. Para isso, o partido propõe a implementação de creches municipais gratuitas ou a custos reduzidos.

No âmbito dos transportes, o ADN quer acabar com todas as ciclovias no centro da cidade e anulação de sistemas dissuasores de trânsito. “As ciclovias em excesso com o existem atualmente dificultam a livre circulação dos transportes públicos e não estimulam a prática desportiva, representando, na sua maioria vias de aproveitamento pedonal”, lê-se no programa do partido, enviado à RTP.
Luís Tinoco Azevedo – Partido Liberal Social (PLS)
Quem é?

O Partido Liberal Social (PLS) candidata à Câmara do Porto o empresário da área da transformação digital Luís Tinoco Azevedo.

O candidato é formado em Economia pela Universidade do Minho. Trabalhou em diversas empresas multinacionais em Portugal, Espanha e nos Países Baixos, nas áreas de trading, logística e gestão de operações.

Atualmente vive e trabalha no Porto onde ajuda diferentes organizações na sua transformação digital.

O que promete?

O programa do PLS assenta em cinco pilares estratégicos: descentralização, mobilidade, habitação, segurança e qualidade de vida.

Com a descentralização e municipalização, o partido quer dar “mais poder aos municípios, mais eficiência aos serviços e mais voz aos munícipes”. Para isso, o PLS propõe aumentar a despesa local para 30% do Orçamento do Estado, transferir competências de saúde e educação para os municípios e realizar concursos públicos internacionais para cargos técnicos.

Na área da mobilidade, o partido propõe uma visão de “cidade de 15 minutos”, que assenta no princípio de que cada cidadão deve poder aceder, em menos de um quarto de hora, aos serviços e funções essenciais do dia-a-dia.

O PLS quer também aumentar o orçamento da Câmara Municipal do Porto para a mobilidade suave pedonal dos atuais 0.1% para 1%, construir uma rede efetiva de ciclovias na cidade segregadas e seguras, implementar corredores de autocarro contínuos nas linhas de maior tráfego e fazer uma auditoria externa ao MetroBus da Boavista, para avaliar custo-benefício e repor ciclovias.

Na habitação, o partido considera que o acesso “só pode ser resolvido com uma estratégia de diversificação da oferta”. “É necessário aumentar o número de casas disponíveis através de várias vias: promoção do arrendamento, estímulo à construção privada e pública, incentivo à reabilitação de edifícios devolutos, apoio a projetos cooperativos e criação de soluções de habitação intergeracional”, lê-se no programa.

Para além disso, o partido considera que é preciso regular a procura e defende que se passe a incluir hotéis no limite municipal a Alojamento Local por freguesia de 15% e que se reveja a taxa turística e atualize o sistema de monitorização da pressão turística.

Para melhorar a segurança do Porto, o partido propõe uma maior colaboração entre a Polícia Municipal no Porto e Polícia de Segurança Pública (PSP); aumentar as rondas a pé; desenvolver um Relatório Anual de Segurança Interna Municipal; melhorar a iluminação nos locais de maior criminalidade e desenvolver uma estratégia de combate à toxicodependência.
Maria Costa – Partido Trabalhista Português (PTP)
Quem é?

Maria Amélia Costa é a candidata do Partido Trabalhista Português (PTP) à Câmara do Porto. É professora, licenciada, mestre e frequenta um doutoramento em Direito.

Fez um mestrado em Direito Administrativo/Tributário. O mesmo incidiu também sobre direito do ambiente, contratação pública, com especialização em direito do urbanismo.

O que promete?

O PTP apresenta um programa centrado em quatro eixos principais: emprego e investimento, habitação, mobilidade e ação social e qualidade de vida.

Na área do emprego, a candidata coloca a meta de criação de 40 mil postos de trabalho (indústria automóvel, siderúrgica, cimenteira, agricultura, energia, recursos humanos) e defende a criação de emprego público nas diversas áreas de intervenção da autarquia.

Para além disso, Maria Costa quer captar investimento privado para o Porto e estabelecer articulação com escolas, universidades e empresas do Porto para fomentar emprego.

Para a habitação, a candidata do PTP defende a disponibilização de casas sociais ajustadas às necessidades; criação de mais áreas de habitação para particulares; aumento da habitação e a simplificação e maior celeridade nos procedimentos urbanísticos.

A candidata quer também rever o Programa Diretor Municipal (PDM) para aumentar a habitação e criar uma zona empresarial e realizar obras públicas para resolver os problemas de trânsito na cidade.

No capítulo da mobilidade, a candidata do Partido Trabalhista defende a gratuitidade dos transportes públicos da STCP para todas as idades dentro da cidade do Porto. Maria Costa quer também rever o projeto do metro, eliminar os parquímetros dentro da cidade e eliminar os semáforos no centro da cidade, substituindo-os por polícias sinaleiros.

Para a ação social, a candidata defende o apoio a crianças, jovens e idosos carenciados; o apoio às famílias “para maior felicidade e sustentabilidade” e apoio à natalidade.
Porto em números
- População: 252.687 (+7,1% em relação a 2021)
- N.º de eleitores: 202.046
- Rendimento médio mensal: 1.761€
- Habitação por m²: 2.580€ (+24,4% em relação a 2021)
- Ramo de atividade com mais trabalhadores:
  • Consultoria, científica, técnica e similares
  • Administrativa e dos serviços de apoio
  • Restauração e similares
- N.º de empresas:
  • Pequenas: 51.941
  • Médias: 340
  • Grandes: 74
- Desemprego: 7%
- Vitórias eleitorais em Autárquicas: PSD - 6 / PS - 4 / IND - 3 
Notas metodológicas: A RTP reuniu os dados de cada concelho no que diz respeito à população, rendimento médio mensal, ramos de atividade dominantes na economia, percentagem de pessoas inscritas no centro de emprego e valores [da] habitação. Para além das 18 capitais de distrito, às quais se juntam Ponta Delgada e Funchal, damos também destaque aos dois concelhos mais populosos do país: Sintra e Vila Nova de Gaia.
Ao nível da população, [consideram-se] as estimativas provisórias de população residente – pós-censitárias – revistas em junho de 2024, com variação percentual em relação aos Censos de 2021. O número de eleitores diz respeito a 15 de junho de 2025, conforme consta no Diário da República n.º 115/2025, Série II de 2025-06-17.
Relativamente ao rendimento médio mensal, contabiliza-se o valor bruto, em euros, auferido pelos trabalhadores por conta de outrem de cada concelho em 2023. Para efeitos de comparação, a média nacional situava-se em 1.460,8 €, mas apenas seis dos concelhos analisados estão acima deste valor ou com valores aproximados.
Quanto aos ramos de atividade com maior número de trabalhadores, são apresentados os três setores com mais pessoal empregado. Os dados referem-se a 2023, mas refletem a tendência dos últimos anos.
No que respeita às empresas de cada concelho, as pequenas têm até 50 trabalhadores e um volume de negócios até 10 milhões de euros; as médias têm menos de 250 trabalhadores e até 50 milhões de euros; e as grandes contam com mais de 250 trabalhadores e um volume de negócios superior a 50 milhões de euros (dados de 2023).
Incluem-se ainda os dados do desemprego no continente, nomeadamente a percentagem de pessoas inscritas nos centros de emprego (à procura do primeiro emprego ou desempregadas), calculada a partir do valor médio mensal de inscritos em 2024. Nas regiões autónomas, foi apenas possível obter os dados relativos à taxa de desemprego (NUTS II – 2024) no 2.º trimestre de 2025. Para comparação, a percentagem nacional foi de 5,9 %.
Sobre a habitação, os dados apresentam o valor mediano da avaliação bancária por metro quadrado registado em 2024, com a respetiva variação percentual face a 2021, ano das anteriores eleições autárquicas. A referência nacional situa-se em 1.662 €/m² e a variação nacional foi de um aumento de 35 %.
Por fim, são também apresentados os resultados das anteriores eleições autárquicas, realizadas em 26 de setembro de 2021.

Fontes: PORDATA; INE; Secretaria-Geral da Administração Interna; Diário da República; CNE

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RTP /

Autárquicas. Há doze candidatos à Câmara Municipal do Porto

Foto: Pedro A. Pina - RTP

A habitação é um dos temas que marcam esta campanha eleitoral a norte.
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